Pastoril Dona Joaquina



Pastoril Dona Joaquina
Centro, São Gonçalo do Amarante


Fundado em 22 de fevereiro de 2004.

Ativado para o resgate da "brincadeira" junto aos jovens e crianças da cidade, contou com filhas e netas de antigas brincantes. Sem grandes pretensões como grupo folclórico, surgiu como companhia de dança, mas logo assumiria o papel de grupo autêntico, devido sua herança e pesquisa.

Usando passos elaborados o Pastoril Dona Joaquina conquistou o seu espaço e sua fama com tão pouco tempo de vida, mas tão rica cultura passada de geração a geração.

Seus fundadores, os irmãos Séphora Bezerra, Rute Maghi e Rico Bezerra trazem no sangue a alegria herdada pela sua avó paterna Jéssica Débora, organizadora das lapinhas e pastoris religiosos nas décadas de 20 e 30, nos ciclos natalinos apresentados na Igreja Matriz; já a sua mãe Damiana Bezerra, também organizava para os festejos de fim de ano o Pastoril Religioso da Escola Estadual Dr. Otaviano no Centro da Cidade, nos anos de 1979 a 1983; além do tio Zuca, por parte de sua mãe, criador do "Pastoril do Zuca", o Pastoril Profano de contra-dança mais requisitado da Cidade nos anos 50 e 60.

Suas pastorinhas também trazem no sangue "a brincadeira", herdadas de suas avós e mães que antigamente se destacaram nos mais concorridos pastoris profanos de contra-dança e de apresentação da cidade, como o "Pastoril do Zuca", "Flor de Liro" ou "Estrela do Norte" e suas gerações, compondo a base do Pastoril Dona Joaquina; além do religioso, que formado por alunas da Escola Dr. Otaviano e participantes do Grupo de Perseverança da Igreja Matriz, deixaram de herança até seus personagens; por exemplo a borboleta que passou de mãe para filha.

Alvo de estudiosos, levantou interesse da comunidade cultural brasileira, sendo tema de tese e debates em Universidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, onde foi exemplo da excelente combinação da modernidade com a essência do antigo.

Representou o Rio Grande do Norte no 43º Fefol - Festival do Folclore de Olímpia/SP em 2007 com enorme sucesso. Com seu retorno, desenvolveu, sem pressa, projetos importantes para o seu futuro, abrangendo a Comunidade e sem dúvidas fortalecendo a sua história no cenário cultural potiguar.

Com o seu retorno a Olímpia nos anos de 2009 e 2010 como único representante potiguar nas 45º e 46º edições do Fefol, fortaleceram o desejo de colocar o Rio Grande do Norte em foco para o Brasil e o mundo, luta esta iniciada em 2007, Enfim garantiu para a cultura potiguar o direito de ser homenageada na 47ª edição do maior Festival Folclórico Brasileiro.

O Pastoril Dona Joaquina é a base para todo material de propaganda e marketing do Festival de 2011.

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